"Ação do presidente Lula em solidariedade à Palestina entrou para a história", diz Nathalia Urban

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"Ação do presidente Lula em solidariedade à Palestina entrou para a história", diz Nathalia Urban


Correspondente da TV 247 no Reino Unido afirma que o papel histórico de Lula vale muito mais do que editoriais do Globo, da Folha e do Estadão, que atacam o presidente Lula

Porto Velho, RO – A jornalista Nathalia Urban, correspondente da TV 247 no Reino Unido, enfatiza que a recente ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em solidariedade à Palestina entrou para a história como um ato emblemático de enfrentamento ao genocídio promovido por Israel em Gaza.

A jornalista ressalta que esse feito tem um valor muito mais significativo do que as críticas vindas de editoriais de grandes veículos de comunicação brasileiros, como o Globo, a Folha de S.Paulo e o Estadão, que têm atacado a postura do presidente Lula. "A ação do presidente Lula em solidariedade à Palestina entrou para a história. Ele será lembrado como um líder que tentou frear o genocídio promovido por Israel em Gaza", aponta a jornalista. "Isso vale muito mais do que editoriais do Globo, da Folha e do Estadão, que atacam o presidente Lula", acrescenta.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em comunicado emitido nesta quarta-feira (10), anunciou o apoio do país à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel por atos genocidas na Palestina. Lula recebeu o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, em Brasília, para discutir a crítica situação dos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, após mais de três meses da atual crise.

Lula condenou imediatamente os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, mas destacou que tais atos não justificam o uso desproporcional de força por parte de Israel contra civis. O presidente expressou seu apoio à iniciativa da África do Sul na CIJ, diante das flagrantes violações ao direito internacional humanitário.

O comunicado do Itamaraty ressalta que mais de 23 mil pessoas já perderam a vida, sendo 70% mulheres e crianças, com outras 7 mil desaparecidas. Mais de 80% da população foi transferida forçadamente, e os sistemas essenciais, como saúde, água, energia e alimentos, estão em colapso, caracterizando punição coletiva.

O governo brasileiro, alinhado com a África do Sul, reiterou seu apoio à solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável coexistindo lado a lado com Israel em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como capital.

A CIJ realizou a primeira audiência no caso na quinta-feira (11), contando com o apoio de países como Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Malásia e a Organização dos Países Islâmicos, além do Brasil.

Fonte: Brasil247

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