Em quiosque no Rio, Bruna Geremia foi dispensada ainda no período de experiência. Já em barraca de praia, mulher recebeu elogios dos colegas, mas, à CBN, eles se disseram intrigados por ela sempre sair mais cedo do expediente
Porto Velho, RO - Fechada e misteriosa: esses foram os principais adjetivos que pessoas que trabalharam com Bruna Geremia, uma das mulheres que “moram” no McDonald’s do Leblon, usaram para descrevê-la. Ela e a mãe, Suzane Geremia, estão há quase três meses no estabelecimento da Zona Sul do Rio.
Bruna se apresenta como brasileira, fluente em inglês e espanhol, e com conhecimentos de francês. Ela já trabalhou em restaurantes do Rio, como professora de idiomas e atendente de hotel. Em geral, os empregos duravam poucos meses. No último deles, atuou como recepcionista em um quiosque do Leblon, em janeiro deste ano.
Dispensada no período de experiência
A reportagem da CBN esteve no quiosque e conversou com funcionários. Segundo os relatos, na época em que trabalhou por lá, Bruna dizia que morava na Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional do Leblon de onde ela e a mãe teriam sido expulsas por não pagar aluguel, antes de ir para o McDonald’s, conforme já revelado pela CBN.
Essa passagem pelo quiosque não foi das melhores. Bruna trabalhou no local por apenas duas semanas e foi dispensada ainda no período de experiência. Os funcionários afirmam que ela era fechada, tinha perfil autoritário e chegou a discutir com um faxineiro.
“Eram poucas as pessoas que podiam chegar perto [dela], para trocar ideia. Ela se fechava completamente, tinha o próprio mundo e não queria chegar perto de ninguém”, contou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
Morando na rodoviária com a mãe
Bruna também trabalhou em uma barraca de praia em Ipanema, bairro vizinho, em 2022. Por lá, os funcionários não têm críticas ao comportamento dela, mas contaram que havia certo mistério sobre a mulher, que sempre saia mais cedo do expediente.
No época, ela contou aos colegas de trabalho que estava morando na Rodoviária do Rio com a mãe, depois de ser despejada de um apartamento em Copacabana.
“O trabalho dela era tranquilo. Trabalhava superbem, não tinha tempo ruim, atendia os clientes muito bem, mas a gente ficava com um pé atrás, pois ela sempre falava que tinha um curso e saia mais cedo”, explica outro funcionário que também preferiu não se identificar.
Nesta quinta-feira (25), a reportagem da CBN voltou à lanchonete do Leblon e constatou que as duas continuam no estabelecimento, na mesma mesa e com as mesmas cinco malas grandes.
Fonte: CBN
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