Porto Velho, RO - Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta quinta-feira (26) Samuel Costa, candidato a prefeito de Porto Velho pela REDE Sustentabilidade. Durante a entrevista, Samuel apresentou suas propostas e projetos para a gestão da capital rondoniense a partir de 2025.
Natural de Porto Velho, Samuel destacou que o que o motivou a entrar na política foi a falta de acesso a serviços básicos pela população mais pobre da cidade. Segundo ele, Porto Velho já deveria ter solucionado o problema da falta de água tratada.
“Porto Velho não soube elaborar um projeto de eficiência e devolveu mais de R$ 900 milhões que o Governo Federal havia destinado para o saneamento básico. Esse valor seria suficiente para levar água tratada a todos os moradores. Quero ser prefeito para fazer o que precisa ser feito e melhorar a vida do nosso povo", afirmou Samuel.
O candidato também criticou a gestão atual, prevendo que operações policiais podem ocorrer quando o atual prefeito deixar o cargo, devido a suspeitas de irregularidades. “Quando o Hildon sair, vai ter operação policial. Estão roubando até o dinheiro dos cachorrinhos", declarou, criticando ainda o ambiente político da cidade, onde, segundo ele, há cerceamento de debates por parte de emissoras como a BAND, REMA e Rede TV, com apoio concentrado em apenas uma candidata.
Samuel Costa também afirmou ser o candidato com maior proximidade com o Governo Federal, o que, segundo ele, o coloca em vantagem na busca por recursos para Porto Velho. "Estive com ministros do governo Lula e percebi que falta vontade de trabalhar por nossa cidade. Sou o único candidato com acesso ao Governo Federal e posso usar isso para transformar Porto Velho", destacou.
Quanto à segurança pública, Samuel foi enfático ao dizer que a criação imediata de uma Guarda Municipal não é viável, criticando as promessas de outros candidatos. "De onde vai sair o orçamento para pagar mais de 500 servidores para a Guarda Municipal? Quem promete isso está enganando o eleitor. Eu defendo uma Guarda não armada, mas é preciso priorizar educação, saúde e infraestrutura, que realmente reduzem a criminalidade", explicou.
Ao final da entrevista, Samuel se comprometeu com a população de Porto Velho: se não conseguir tirar a cidade da lista das cem piores em qualidade de vida no Brasil, ele não disputará a reeleição. "Vamos construir o estádio municipal na zona Leste, oferecer alimentação a R$ 1, e se eu não tirar Porto Velho do mapa das cem piores cidades, não disputo a reeleição. Podem confiar no meu trabalho e na minha vontade de fazer o melhor pela nossa cidade", concluiu.
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