Porto Velho, RO - Atribuir a responsabilidade pelos desempenhos insatisfatórios de certos candidatos nas campanhas eleitorais ou suas derrotas vexatórias nas urnas às pesquisas de opinião é, sem dúvida, um ato de insensatez por parte de coordenadores derrotados. Muitos desses profissionais demonstram despreparo e falta de entendimento do processo.
Como é amplamente sabido entre os que atuam no meio político, os regimentos, normas e diretrizes são claramente especificados no conjunto das leis vigentes. As pesquisas de intenção de voto, além de serem monitoradas pelos tribunais regionais, só são divulgadas dentro do prazo legal, o que significa que sua validade e panorama refletem exclusivamente o período das coletas realizadas em campo.
Portanto, não podemos considerar essas pesquisas como uma verdade absoluta e perene, até porque elas operam dentro de uma margem de erro e com variações no nível de confiança. Um exemplo claro disso são as oscilações entre levantamentos realizados em períodos e amostragens semelhantes.
O processo de campanha é extremamente dinâmico, e as mudanças ocorrem de forma rápida, principalmente com o avanço da mídia eletrônica e das redes sociais, que disseminam informações em tempo real, influenciando diretamente os resultados e as tendências.
Além disso, fatores imprevisíveis, como intempéries, podem impactar favoravelmente ou desfavoravelmente a campanha de um candidato. Inundações, enchentes e chuvas fora de época frequentemente alteram os prognósticos de maneira inesperada. Diante desses desafios, resta confiar na integridade das empresas que prezam pela precisão e retidão na apresentação dos dados.
O autor é analista político e diretor do Instituto Phoenix.Atribuir a responsabilidade pelos desempenhos insatisfatórios de certos candidatos nas campanhas eleitorais ou suas derrotas vexatórias nas urnas às pesquisas de opinião é, sem dúvida, um ato de insensatez por parte de coordenadores derrotados. Muitos desses profissionais demonstram despreparo e falta de entendimento do processo.
Como é amplamente sabido entre os que atuam no meio político, os regimentos, normas e diretrizes são claramente especificados no conjunto das leis vigentes. As pesquisas de intenção de voto, além de serem monitoradas pelos tribunais regionais, só são divulgadas dentro do prazo legal, o que significa que sua validade e panorama refletem exclusivamente o período das coletas realizadas em campo.
Portanto, não podemos considerar essas pesquisas como uma verdade absoluta e perene, até porque elas operam dentro de uma margem de erro e com variações no nível de confiança. Um exemplo claro disso são as oscilações entre levantamentos realizados em períodos e amostragens semelhantes.
O processo de campanha é extremamente dinâmico, e as mudanças ocorrem de forma rápida, principalmente com o avanço da mídia eletrônica e das redes sociais, que disseminam informações em tempo real, influenciando diretamente os resultados e as tendências.
Além disso, fatores imprevisíveis, como intempéries, podem impactar favoravelmente ou desfavoravelmente a campanha de um candidato. Inundações, enchentes e chuvas fora de época frequentemente alteram os prognósticos de maneira inesperada. Diante desses desafios, resta confiar na integridade das empresas que prezam pela precisão e retidão na apresentação dos dados.
O autor é analista político e diretor do Instituto Phoenix.
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