Yevgeny Prigozhin critica inação das forças russas e afirma que elas estão sendo expulsas da região, e não recuando de forma estratégica, como vem alegando o Kremlin
A Ucrânia estará “a uma distância de 500 metros de Bakhmut, ocupando todas as alturas táticas”, afirmou o chefe do grupo militar privado Wagner, Yevgeny Prigozhin. Ele afirma que o avanço é nítido e que as forças russas estão perdendo território rapidamente.
Ao todo, esse recuo representa a perda de cinco quilômetros quadrados (quase duas milhas quadradas) “só hoje”, afirmou.
O chefe do grupo militar criticou duramente o Ministério da Defesa da Rússia sobre o que ele descreve como a deterioração da posição das forças russas em Bakhmut.
Isso ocorre depois que o ministério reconheceu que suas forças recuaram de áreas ao norte da cidade oriental de Bakhmut, alegando que se mudaram para posições defensivas mais vantajosas.
Esta declaração “para dizer o mínimo, foi astuta”, disse o chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, acrescentando que o ministério precisa “parar de mentir imediatamente”.
Prigozhin descreveu o reagrupamento como “uma retirada não tática” e afirmou: “houve simplesmente uma fuga de unidades do Ministério da Defesa dos flancos, portanto, uma saída para o reservatório de Berkhivka”, que fica imediatamente a noroeste de Bakhmut.
O chefe de Wagner também reiterou suas queixas anteriores sobre a falta de apoio do Ministério da Defesa à medida que seus flancos desmoronam e questionou se o grupo e seus combatentes serão acusados de traição se deixarem Bakhmut sem a permissão do chefe do estado-maior.
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