'Estávamos 100% do lado da lei, e ele não', diz Múcio sobre ex-comandante da Marinha citado por Mauro Cid em delação

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'Estávamos 100% do lado da lei, e ele não', diz Múcio sobre ex-comandante da Marinha citado por Mauro Cid em delação


De acordo com o atual ministro, a suposta participação do almirante Almir Garnier Santos em uma tentativa de golpe foi uma "coisa pessoal", e não teve apoio das Forças Armadas

Porto Velho, RO - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta quinta-feira (21) que o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos não se colocou 100% ao lado da lei, quando chefiava a instituição no governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o atual ministro, a suposta participação do almirante em uma tentativa de golpe foi uma "coisa pessoal", e não teve apoio das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

"É uma coisa pessoal. Sabia, mas ele passou. Olha, ele não me recebeu para conversar, depois, nós nos encontramos, eu conversei. Mas era uma posição pessoal, havia um presidente eleito, havia um presidente empossado, a justiça promulgou, de maneira que nós estávamos 100% do lado da lei, e ele não", disse Múcio durante entrevista a jornalistas em Brasília (DF).

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que Garnier teria manifestado apoio a uma suposta iniciativa golpista discutida em uma reunião do ex-ocupante do Planalto com comandantes das Forças Armadas.

No celular de Mauro Cid, investigadores já haviam encontrado, em 2023, uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição.

Fonte: Brasil247

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