Fim da isenção? Samuel Costa defende ICMS da soja para financiar saúde, segurança e infraestrutura

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Fim da isenção? Samuel Costa defende ICMS da soja para financiar saúde, segurança e infraestrutura

Pré-candidato ao Governo do Estado, Samuel Costa afirma que a prioridade de uma gestão responsável é garantir recursos para investimentos estruturantes e políticas públicas efetivas.

O advogado Samuel Costa (Rede), pré-candidato ao Governo de Rondônia, voltou a se posicionar de forma crítica ao que classificou como “excesso de ideologia” na política local. Em declaração pública, Costa defendeu que a administração estadual deve ser guiada pelo pragmatismo fiscal e pela capacidade de execução, e não por disputas ideológicas estéreis.

“Ideologia é para militante. Governo precisa de dinheiro para executar projetos inovadores, obras estruturantes e investir em ações concretas que melhorem a vida do povo”, afirmou Costa, ao sustentar que o foco de um gestor deve ser a resolução de problemas reais enfrentados pela população rondoniense.

Segundo o pré-candidato, enquanto o debate político se perde em narrativas ideológicas, a população sofre com a precariedade dos serviços públicos. Ele citou a falta de hospitais, a deficiência da segurança pública, a desvalorização da educação e as más condições das estradas como exemplos do abandono estrutural do Estado.

“Enquanto a intoxicação ideológica toma conta das pessoas, políticos velhacos seguem vendendo um sonho que só existe no imaginário. Na vida real, o povo sofre à míngua”, criticou.

Proposta de tributação da soja

Um dos pontos centrais do discurso de Samuel Costa foi a defesa de uma revisão na política tributária estadual, especialmente no que diz respeito ao agronegócio. O pré-candidato afirmou que, caso tenha a oportunidade de governar Rondônia, pretende enfrentar um tema que, segundo ele, nenhum gestor teve coragem de discutir: a tributação da soja.

“A soja paga praticamente zero centavo de ICMS em Rondônia. Isso precisa ser revisto”, declarou. Costa propõe a aplicação de uma alíquota de 8% sobre a commodity, estimando que a medida poderia gerar mais de R$ 2 bilhões em arrecadação ao longo de quatro anos.

De acordo com ele, o aumento da receita permitiria ampliar investimentos em saúde, segurança, educação e infraestrutura, além de fortalecer a capacidade financeira do Estado para executar políticas públicas de forma eficiente.

Prioridade acima de alinhamentos ideológicos

Samuel Costa também destacou que sua eventual gestão não estaria subordinada a alinhamentos ideológicos no plano nacional. Para ele, a relação com o Governo Federal deve ser pautada pelo interesse de Rondônia, independentemente de quem ocupe a Presidência da República.

“Não me importa se o próximo presidente será de esquerda, de centro ou de direita. A pauta é uma só: priorizar os rondonienses”, afirmou.

Com um discurso centrado na responsabilidade fiscal, na ampliação da arrecadação e na execução de políticas públicas concretas, Samuel Costa busca se apresentar como uma alternativa pragmática no cenário político rondoniense, apostando na superação do embate ideológico em favor de resultados efetivos para a população.

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