A Fome Volta a Afrontar - Por Juvenil Coelho

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A Fome Volta a Afrontar - Por Juvenil Coelho



Porto Velho, RO - Para um mundo que já vivenciou séculos e séculos de tudo, sofrendo as maiores intempéries naturais e outras provocadas pela própria vontade do homem, esta curta nota não causaria qualquer impacto, caso não se justificasse de forma irresponsável e masoquista, pela própria vontade dos mandatários da terra.

Em outras palavras, o que se pretende afirmar é que, em plena modernidade dos tempos e costumes, o homem precisa atentar mais para a vida e não para a extinção do seu próximo. É bom que se diga de antemão que não há qualquer sensacionalismo nesta afirmativa, pois os dados aos quais nos reportamos são confiáveis, baseados em estatísticas de órgãos internacionais.

É triste saber que o mundo desenvolvido e civilizado gasta hoje com armas e munições o triplo do que investe na cadeia alimentar dos seres humanos. Segundo a pesquisa, são mais de 3 trilhões de dólares reservados para os arsenais de guerra e apenas 1 trilhão para a produção de alimentos.

Hoje, são 8 bilhões de bocas famintas no planeta que precisam de nutrientes diariamente. De fato, não é a primeira vez que este mundo se ressente do desabastecimento dos gêneros básicos; nas grandes guerras, já houve essa preocupação. Mas hoje, a preocupação é bem maior, já que muitos países africanos e até asiáticos sofrem com o desabastecimento.

Por mais incrível que pareça, até mesmo nosso grandioso Brasil, hoje tido como o maior produtor de grãos e proteínas animais, enfrenta essa situação. Recentemente, o estado do Rio Grande do Sul tem sido particularmente afetado, com mais de 400 cidades sofrendo com a escassez de alimentos e outros recursos básicos. Essa situação crítica tem mobilizado o espírito solidário do povo brasileiro, que tem se unido em campanhas de arrecadação e doações para ajudar as comunidades necessitadas.

Em várias regiões do mundo, há bolsões de pobreza onde os reflexos da inaceitável fome são sentidos. Certamente, a extensão desta problemática humana terá reflexos demorados, dado seu caráter intercontinental. Mas, de toda maneira, já assusta pobres e ricos.

O autor é analista político e diretor do Instituto Phoenix de Pesquisa Descritiva.


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