364 - Na manhã do dia 27 de fevereiro, no prédio do Relógio, sede da Prefeitura de Porto Velho, foi anunciado um marco para a saúde e a educação na capital rondoniense: a construção de um Hospital Universitário Federal. A iniciativa, liderada pelo governo federal, visa melhorar a formação de profissionais da área da saúde e ampliar o atendimento médico especializado à população.
Apesar do protagonismo do governo Lula (PT) na viabilização do hospital, políticos bolsonaristas, como o deputado federal Fernando Máximo (UB), tentaram apropriar-se da conquista, buscando visibilidade política sobre um projeto do governo que ele próprio faz oposição ferrenha. Enquanto isso, o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), evitou mencionar diretamente o nome do presidente Lula em seus discursos, referindo-se apenas ao "governo federal" ao destacar a importância do hospital para a cidade.
O hospital será um centro de referência para atendimentos médicos e pesquisa, além de servir como campo de estágio para estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia e outras áreas da saúde. A expectativa é que a nova unidade melhore significativamente o acesso da população a serviços médicos especializados, especialmente em áreas onde ainda há déficit de atendimento.
A movimentação política em torno do anúncio reflete o cenário polarizado do Brasil, onde a disputa por protagonismo se sobrepõe ao reconhecimento do papel do governo federal na concretização de projetos estruturantes. A construção do hospital universitário será um avanço essencial para Porto Velho, mas a disputa política sobre quem leva os créditos já começou.
Fonte: Brasil364
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