Gestão do prefeito Lindomar Garçon dá sinais de debilidade administrativa em Candeias do Jamari

A administração municipal do prefeito Lindomar Garçon começa a enfrentar um cenário de desgaste e desconfiança por parte da população. Apesar de um início que sinalizava uma possível retomada do desenvolvimento local, com algumas ações pontuais de reformas e obras, os sinais atuais apontam para uma gestão marcada por instabilidade e paralisia administrativa.

No primeiro trimestre do ano, Garçon conseguiu alcançar 61% de aprovação popular, segundo levantamento do Instituto Data Continental. O número, à época, foi interpretado por muitos como um indicativo de que a gestão poderia engrenar e trazer os resultados prometidos durante a campanha. Contudo, o entusiasmo durou pouco. Hoje, a realidade nas ruas é outra. As obras anunciadas estão paradas, mesmo com o apoio declarado do governo estadual. A população já demonstra impaciência com a falta de continuidade dos projetos e a ausência de respostas concretas por parte da prefeitura. Reclamações quanto à infraestrutura, à saúde e à segurança voltaram a dominar as rodas de conversa e as redes sociais, alimentando um clima crescente de frustração. O mais recente levantamento do Instituto Data Continental revela uma queda de sete pontos percentuais na aprovação de Lindomar Garçon, que agora amarga 54% de apoio popular. A tendência, segundo analistas políticos, é de que o índice continue caindo caso a gestão não adote medidas urgentes para reverter o quadro de estagnação. A tabela expressa divulgada pelo instituto confirma o que já se percebe nas ruas: o eleitor, que tanto confiou nas promessas de mudança e progresso, agora dá sinais claros de insatisfação. A queda na aprovação é mais que um número é um alerta para a administração municipal. Com um cenário político cada vez mais sensível, a expectativa gira em torno das ações que o prefeito tomará nos próximos meses. A depender do ritmo e da consistência dessas medidas, Garçon pode até tentar recuperar parte da confiança perdida. Mas, até o momento, os sinais são de alerta vermelho para uma gestão que começa a perder o fôlego no meio do caminho.