Promessa Mágica, Realidade Molhada: Porto Velho cai na real com Léo Moraes

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Brasil 364

Promessa Mágica, Realidade Molhada: Porto Velho cai na real com Léo Moraes

Brasil364 - A relação entre a população de Porto Velho e o prefeito Léo Moraes (Podemos) vive, talvez, seu momento mais tenso desde o início do mandato. O que começou como uma lua de mel eleitoral rapidamente se transformou em frustração coletiva após uma série de alagamentos que expôs, mais uma vez, a vulnerabilidade histórica da cidade e a distância entre promessas e entregas.

Durante o segundo turno das eleições de 2024, em meio ao desespero por votos e ao cenário dramático das enchentes que antecederam o dia da votação, Léo Moraes protagonizou uma das cenas mais marcantes do pleito: entrou literalmente na lama, cercado por moradores aflitos, e fez a promessa categórica “Vamos acabar com as inundações em nossa Porto Velho até em Dezembro".

A frase virou jingle, virou slogan, virou esperança. E virou também cobrança.

Passados quase 11 meses de gestão, o que os portovelhenses enxergam é um cenário distante da promessa. Os bairros continuam sendo alagados a cada chuva mais forte, comerciantes somam prejuízos e famílias seguem perdendo móveis, documentos e dignidade ao verem suas casas novamente sob a água.

Veja o vídeo publicado nas rede social Instagram: https://www.instagram.com/reel/DRign2qDLxy/?igsh=dm4zZ3U5amxicHFv

Enquanto isso, o que se apresentou ao longo do primeiro ano de governo foram vídeos coreografados no TikTok, agendas midiáticas ostensivas e uma série de contratos emergenciais suspensos por indícios de superfaturamento, segundo levantamentos preliminares dos órgãos fiscalizadores.

Cada nova chuva tem funcionado como um lembrete amargo: a promessa eleitoral de acabar com as inundações não só era inalcançável, como muitos especialistas alertaram, mas veio embalada em uma estratégia emocional que agora cobra seu preço.

O desgaste político cresce nas redes sociais, nas comunidades afetadas e entre lideranças que começam a questionar a transparência, a competência técnica e a prioridade real da atual gestão. A relação de confiança, construída à base de marketing e esperança, dá claros sinais de ruptura.

Para muitos moradores, a conta finalmente chegou.

E não foi só a da enchente, foi a da promessa impossível.

Fonte: Brasil364

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